Por que ocorre a seca? Quais são os tipos de seca?

     A seca e estiagem não é um fenômeno novo para ninguém. Afinal a isso ocorre qualquer dia, em qualquer, em qualquer hora. Mas, por que será que ocorre a seca e a estiagem acontecem?!
     Há vários fatores para ocorrência da seca e estiagem.Veja abaixo:

•  Pode ser por causa de uma ação natural do clima, exemplo: Deserto do Saara;
• Pode ser por interferências humanas juntas ao clima;
• Pode ser por uma interferência humana apenas? Poder pode, mas geralmente tem uma interferência também do clima.

     Uma coisa bem interessante de se notar é que após a "Era Glacial" o Deserto do Saara era uma floresta verde e cheia de água.

       Também há vários tipos de seca, entre eles estão:

• Seca permanente: É caracterizada pelo clima desértico, onde a vegetação se adapta às condições de aridez inexistido cursos de água. Estes só aparecem depois das chuvas que via de regra são fortíssimas tempestades. Este tipo de seca impossibilita a agricultura sem irrigação permanente.

• Seca sazonal: A seca sazonal é uma particularidade de regiões onde o clima é semi-árido. Nestas a vegetação se reproduz porque os vegetais adaptados geram sementes e morrem em seguida, ou mantém a vida em estado latente durante a seca. 

• Seca irregular e variável: A seca irregular pode ocorrer em qualquer região onde o clima seja úmido ou sub-úmido. Estas, são secas cujo período é breve e incerto. Normalmente são limitadas em área, e não em grandes regiões, não ocorrem numa estação definida e inexiste previsibilidade de sua ocorrência. Acredita-se que a estação do ano onde estas são mais comuns é o verão, pois existe um aumento da evapotranspiração.

• Seca invisível: De todos, este tipo de seca é o pior, pois a precipitação não é interrompida, porém, o índice de evapotranspiração é maior que o índice pluviométrico causando um desequilíbrio na quantidade de água do lugar. Esse tipo de seca não pode ser vista a olho, mas é sentida por causa da baixa umidade do ar gerada e do calor, por isso é o pior tipo de seca.

Seca no Nordeste

       Vejam a seguir alguns vídeos que mostram a realidade do sertão seco do Nordeste:

       Essa é a realidade do sertão Nordestino que enfrenta a maior seca dos últimos cem anos.

O Polígono das Secas, o que é? O que o governo faz de bom para as regiões de seca?

         Todos nós já ouvimos falar sobre seca; seja nos jornais, telejornais, revistas entre outros. Mas, a situação na área denominada Polígono das Secas, na região Nordeste está cada vez pior. 

         Como estava falando a área do Polígono das Secas, que ocupa grade parte do Nordeste e vai até Minas Gerais é uma área onde a estiagem é muito extensa e chega até 10 anos! As pessoas que ali vivem sofrem com fome, sede, pobreza, falta de saneamento básico e outras questões arrasadoras. 
         A área do Polígono das Secas tem um índice pluviométrico variável de 300 a 800 mm/ano. Essa condição é agravada pela média térmica, que contribui para a grande evaporação, a qual somada a irregularidade da distribuição das chuvas explica a situação da região.

          
            Aí vai a pergunta: E O GOVERNO?
           A resposta é a mesma de sempre: O governo promete que vai acabar com a fome, a sede, a seca e etc. Mas não faz nada corretamente, tem até a obra da transposição do Rio São Francisco, que está atrasada.

Significado de seca

         A seca ou estiagem é um fenômeno climático causado pela falta de chuva numa determinada região por um período de tempo muito grande.
          Existe uma pequena diferença entre seca e estiagem, estiagem não é permanente, já a seca é permanente.
          Normalmente a ocorrência de seca se dá quando a evapotranspiração ultrapassa por um período de tempo a precipitação de chuva.

           A diminuição de água do Mar de Aral é considerado um dos maiores desastres ambientais e humanos da história, que produziram uma situação de seca.

         

        O que podemos fazer para melhorar o abastecimento de água das regiões com seca e estiagem e desenvolver melhor atividades agropecuárias?

        -Construir mais cisternas, açudes e poços;

        -Conscientizar a população dessas áreas a não poluir rios existentes, economizar água;

        -Construir estações de tratamento de esgoto e reutilização da água;

        -Nos períodos de maior falta de água aumentar a distribuição de água por caminhões pipa;

        -Cultivar tipos de vegetação adaptados aquele clima e desenvolvimento da agricultura irrigada.

O Rio São Francisco

    O Rio São Francisco ou Velho Chico, está na sua pior seca dos últimos 100 (cem) anos. Ele nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, passa por 521 municípios e 5 estados: Pernambuco, Minas Gerais, Alagoas, Sergipe e Bahia.

      A população que vive em suas margens sofre cada vez mais. Em algumas áreas do rio, chegam a aparecer ilhas e a profundidade chega a 70 cm. Em Petrolândia, existiam igrejas submersas, mas agora já estão reaparecendo.

                            Transposição do Velho Chico

       Esse projeto prevê a melhora na qualidade de vida de muitas pessoas que vivem no Sertão do Nordeste, se constitui em dois eixos: Norte e Leste e futuramente Sul e Oeste.
       Essa transposição abastecerá muitas cidades mas tem lados bons e ruins. Veja abaixo.

      

Relatório de impacto ambiental

          Divulgado pelo Ministério da Integração Nacional, o projeto visa ao fornecimento de água para vários fins, sendo que a maioria seria dedicada à irrigação: 70% para irrigação, 26% para uso industrial e 4% para população difusa. Prevê-se que o sistema de transposição esteja em plena operação entre 15 e 20 anos do início das obras.

          Uma das críticas que se faz ao projeto é a ausência de estudos sobre os impactos na bacia doadora e seus afluentes e nas bacias receptoras.

O RIMA relatou 44 impactos ambientais previstos devido à obra, entre os principais estão: 

• Impactos positivos:

1. Aumento da água disponível e diminuição da perda devido aos reservatórios.
2. Abastecimento de até 12,4 milhões de pessoas das cidades, através de sistemas de abastecimento urbano já implantados, em implantação ou em planejamento pelas autoridades locais.
3. Abastecimento rural com água de boa qualidade. O projeto prevê a construção de chafarizes públicos em 400 localidades urbanas do sertão inseridas na região do projeto que não possuem sistema de abastecimento adequado.
4. Redução de problemas trazidos pela seca, como a escassez de alimentos, baixa produtividade no campo e desemprego rural. Estima-se que 340 mil pessoas seriam beneficiadas, sobretudo na Bacia do Piranhas-Açu (39%) e na bacia do Jaguaribe (29%).

• impactos negativos:

1. Perda do emprego da população nas regiões desapropriadas e dos trabalhadores ao término das obras.
2. Modificação nos ecossistemas dos rios da região receptora, alterando a população de plantas e animais aquáticos. A criação de ambientes aquáticos distintos dos existentes e a alteração dos volumes de água nos rios receptores promoverão uma seleção das espécies. 
3. Introdução de tensões e riscos sociais durante a fase de obra. No início das obras, prevê-se a perda de emprego e renda nas áreas rurais devido às desapropriações, a remoção da população das regiões onde passarão os canais e a imigração para as cidades em busca de emprego nas obras. Ao término da obra, a dispensa de trabalhadores pode ser foco de conflitos.
4. A desapropriação das terras e o êxodo das regiões atingidas alterará o modo de vida e os laços comunitários de parentesco e compadrio, que são muito importantes para enfrentar as condições precárias de vida de muitas comunidades.
5. 

Rios Voadores

                   O que são? Como são? O que fazem?

        Rios voadores são cursos de água aéreos que nascem no oceano Atlântico e chegam a Amazônia através dos ventos alísios. Lá, a umidade chega as nuvens e chove. Depois, os rios voadores batem na Cordilheira dos Andes e descem para o Sul e Sudeste.

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        Por isso é tão importante conservar as florestas, sem elas a corrente de água evaporada (vapor de água) para, e não desce para o Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Então, consequentimente, a seca que atinge o Sudeste e Centro-Oeste ia ficar muito pior do que já está.